Principal nome do Inter nas últimas temporadas, o meia Alan Patrick alia a paixão pelo futebol com o amor pelo samba e sempre que pode, entre viagens, concentrações e folgas, reúne amigos para tocar o seu cavaco e cantar. Ele dividiu um pouco mais deste hábito em entrevista ao repórter Guido Nunes, no podcast “Cavaco Futebol Clube”, no YouTube.
“Eu gosto. Sempre que estou indo para os jogos, nos fones, tem sempre samba. Sempre. Nenhum outro gênero. Está sempre presente. No vestiário é o samba que bota para cima. Para fazer aquela preparação também. É tradicional nos vestiários para se preparar até ir para o aquecimento. Sempre presente, no jogo, no estádio e em casa também. É minha paixão”, declarou.
O elenco do Inter tem outros jogadores que compartilham do mesmo gosto e a própria comissão técnica, com Roger Machado e Paulo Paixão, é fã deste tipo de gênero.
“Sempre gostei de ir lá na raiz conhecer os caras, tipo Fundo de Quintal. O meu pai gostava de Martinho da Vila. Ele gostava, mas não era sambista. Nunca foi de estar presente. Ele gostava de chegar do trabalho, sentar e escutar. E eu sempre gostei. E o Arlindo Cruz é o ídolo maior, dentre todos que a gente admira”, ampliou Alan.
E no vestiário do Inter?
Com o humor em dia, Alan Patrick se divertiu ao falar quem controla as músicas no vestiário do Inter, mas lembrou da influência do alto número de estrangeiros no grupo:
“Tem a hierarquia e os caras respeitam. Os caras sabem que eu gosto bastante, mas a gente divide bastante o vestiário com música latina, pois temos muitos estrangeiros. Quando não é samba, é o que eles gostam. Mas não saem metendo a mão não de qualquer jeito (risos). Tem que respeitar a hierarquia”.