
Dias antes de um Gre-Nal, na Arena, pelo Brasileirão de 2015, Diego Aguirre teve a sua demissão confirmada no Inter após menos de oito meses de trabalho. A justificativa da direção comandada à época pelo presidente Vitorio Piffero era de “buscar um fato novo”, já que o time ainda sentia a eliminação na semi da Libertadores.
Resultado: time desmobilizado em campo e passeio do rival, que fez 5×0 sobre a equipe que, naquele domingo, foi dirigida pelo interino Odair Hellmann. Aguirre, neste domingo, à Rádio Gaúcha, disse não ter responsabilidade sobre o ocorrido:
“Por sorte não estive envolvido, não tenho nada que ver, já estava em casa, ter vivido isso deve ter sido muito ruim. Foi muito triste para os colorados e para mim também por ter saído. São decisões que acontecem no futebol, não tem muito o que falar, fico com as coisas boas, tive sorte de treinar e jogar no inter”, explicou.
Sobre 2015, o treinador uruguaio garante ter muitas lembranças boas:
“Muitas coisas boas passamos juntos, Gauchão, semifinal da Libertadores, fico com essas coisas boas. As decisões erradas eu prefiro deixar atrás”.
Atualmente no Al-Rayyan, do Catar, Aguirre ainda treinou Atlético-MG e São Paulo depois da passagem pelo Inter.