Não foi nada fácil a noite de quarta-feira para ex-técnico do Inter, Diego Aguirre, que viu o seu Peñarol ser dominado e levar 5×0 do Botafogo, no Engenhão, no Rio de Janeiro, pela ida da semifinal da Libertadores. O time uruguaio, que havia batido o Flamengo de Tite na fase anterior de quartas de final, fica agora com retomas chances de virar e avançar à final.
Em entrevista coletiva pós-jogo, o ex-comandante do Inter mostrou visível abatimento e avaliou que os dois tempos foram “distintos”, com amplo domínio botafoguense na parte final:
“Foram dois tempos bem distintos. Um primeiro tempo em que não sofremos muito e o jogo esteve muito controlado. Depois, com o gol deles, tivemos alguns minutos de descontrole e desordem. Mérito deles, que se soltaram e mostraram sua melhor versão. Terminamos sofrendo uma derrota muito dolorosa, porque podíamos perder, mas era inesperada essa diferença. Temos que seguir e nos preparar para o jogo de volta”, disse Aguirre, em declaração recuperada pelo portal Globoesporte.com.
No Inter, Diego Aguirre foi jogador do clube e posteriormente treinador por duas ocasiões. Na primeira delas, em 2015, venceu o Gauchão e foi semifinalista da Libertadores em derrota para o Tigres, do México. Ele retornaria ao clube em 2021, com campanha discreta e sem títulos.
Final da Libertadores pode ser brasileira
Se a lógica se confirmar, a final da Libertadores será mais uma vez disputada por clubes brasileiros, já que o Atlético-MG abriu 3×0 sobre o River Plate na ida da semi, em casa, em grande atuação do centroavante Deyverson. A última vez que um brasileiro não venceu a competição foi em 2018, quando o River ficou com a taça. De lá para cá, os campeões foram Flamengo, Palmeiras, Palmeiras novamente, Flamengo outra vez e Fluminense.
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