Agora livre no mercado, Edilson nega que tenha se oferecido a clube da Série B

Depois do presidente do Avaí, Francisco Battistotti, declarar à Rádio CBN que Edilson, antes mesmo de sair do Cruzeiro, se ofereceu a jogar no clube catarinense, o próprio lateral-direito veio a público nas redes sociais desmentir a informação na noite desta quinta-feira.

O ex-jogador do Grêmio, que agora está livre no mercado, admitiu ser amigo de Marquinhos, ex-colega no próprio tricolor gaúcho e gerente de futebol do Avaí, mas lembrou que não seria ético da sua parte se oferecer a um clube estando em outro – no caso, ainda no Cruzeiro.

“Queria deixar claro que eu tenho um imenso carinho pelo Avaí. Foi o clube que eu me criei, fiz minha base, tenho o maior respeito pela torcida. O Marquinhos é um irmão que eu tenho no futebol, e pelo que entendi não partiu dele. Mas nem seria ético da minha parte me oferecer ao clube tendo ainda contrato com o Cruzeiro”, comentou no Instagram.

Battistotti, à CBN, havia dito que Edilson praticamente cavou uma vaga no plantel do Leão:

“Antes de o Edilson sair (do Cruzeiro) ele ligou para o galego (Marquinhos, gerente de futebol do Avaí) e pediu: ‘Me leva para o Avaí’. O galego veio até mim, disse ‘pô, presidente’. Eu disse, ‘galego, eu estou com o copo transbordando. Quem é que não quer trazer o Robinho ou Edilson? Mas o copo está transbordando’. Se eles vieram com a realidade do Avaí, como veio Ralf e Valdívia, tudo bem. Mas se não for na realidade, nós vamos aguardar”, falou o mandatário.

Ao optar por não trazer Edilson no início do ano, a direção gremista escolheu outros jogadores na última janela de transferências, casos de Victor Ferraz e Orejuela. Ele estava no Cruzeiro desde o início de 2018. Na época, a negociação deu em troca ao Grêmio os meias Alisson e Thonny Anderson.

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