Com frases fortes como “agora é guerra”, “tem que ter cabelo no peito” e “vamos fazer da Arena um caldeirão”, o novo vice de futebol Dênis Abrahão concedeu a sua primeira coletiva de imprensa ao assumir o Grêmio e deixou claro que também irá cobrar os jogadores. Segundo ele, a reação do clube no Brasileirão “depende muito mais deles do que nós”.
Abrahão confirmou que o novo técnico Vagner Mancini chegará durante a tarde junto com três auxiliares e citou a animada resposta do ex-treinador do América-MG ao receber o convite do Grêmio: “Estou dentro!”. O novo vice de futebol gremista concedeu a coletiva ao lado do seu diretor de futebol, Sérgio Vazques. Confira as principais declarações de Dênis Abrahão:
Pensamento de união:
“Costumo dizer que a 1ª pessoa aqui conosco não existe, a partir de agora somos nós. Nós vamos sair dessa situação, só depende de nós e de mais ninguém. Nós vamos encarar sim todas as adversidades juntos. O próprio nome Grêmio diz que aqui é uma união. Somos nós”
Marcos Herrmann e antigos vices:
“Ratifico aqui um abraço muito forte no Marcos Herrmann e em todos os vices que passaram porque é muito difícil essa função. Exerci todas as funções aqui no Grêmio, estou muito feliz de estar aqui com vocês”
Encontro com jogadores:
“Hoje vou ter um encontro com os jogadores, pedir o comprometimento, eles sabem das responsabilidades. Quero saber de suas angústias. Vamos buscar a vitória, no domingo é obrigação, o verdadeiro torcedor do Grêmio é na Arena domingo, não é nos barzinhos, com grito de guerra até o último domingo. Agora é guerra. Temos que ter cabelo no peito”
Vagner Mancini:
“O Mancini é da casa. Foi campeão pelo Grêmio. Como jogador, ele usava um paletó azul, andava com uma mala nas viagens e nós apelidamos ele de “Seu Verardi 2”. Liguei pra ele e me disse na hora: “Eu estou dentro”. Se vocês repararem na carreira dele, ele vem crescendo. A estrutura tática do América é muito interessante. E o trabalho que ele fez no Corinthians foi maravilhoso. Eu pelo menos gostei muito, mas ninguém fala”
Cobrança aos atletas:
“Vamos tratar todos os jogadores de forma igual. Todos são profissionais, recebem salário e são iguais pra mim. E pra direção do clube. Não temos muito tempo para conversar com um por um. Vou me colocar à disposição deles. Vamos conversar, interagir e entender. O que fazer? Depende muito mais dos jogadores do que de nós. Nós não entramos em campo. Somos agentes facilitadores do processo. Fazemos tudo por eles. Essa é a obrigação do dirigente”