
Já lançado como pré-candidato nas eleições presidenciais do Grêmio no final deste ano, tendo Marcelo Marques e Paulo Caleffi como seus principais rivais, Denis Abrahão concedeu nova entrevista ao Correio do Povo e afirmou ter boa expectativa de vitória neste pleito. E ele, mais uma vez, disse não ter qualquer parcela de culpa no rebaixamento de 2021.
Ele lembrou ter assumido já na reta final da campanha, mas disse que, se tivesse trabalhado ou com Felipão ou com Roger Machado, teria conseguido livrar o Grêmio da queda.
“Acredito que o torcedor vai me dar essa chance. Ele nos conhece, nunca mentimos, sempre apresentamos trabalho, com sucesso na maioria das vezes. Só caímos para a Série B porque fui convocado tardiamente. Se pudesse ter trabalhado com os técnicos que eu queria, o Felipão ou o Roger Machado, o Grêmio não cairia naquele ano”, afirmou Denis, que negou se tratar de uma “mancha” na sua biografia:

“Não acho que seja uma mancha, pelo contrário. Isso prova o amor que tenho pelo Grêmio, na adversidade é que o verdadeiro gremista tem que dar a cara. Na hora do Maracanã lotado, tem muita gente, quando perde tem pouco. Fui na hora que me chamaram e sou muito orgulhoso de tudo que fiz pelo Grêmio. Pelo Grêmio eu vou à luta sempre. E se não ganhar a eleição, no dia seguinte estou apoiando o vencedor, seja ele quem for. Não torço para homem, torço para o Grêmio”, disparou.
Para Denis Abrahão, a melhor forma de gerar dinheiro no clube é fortalecendo as categorias de base e voltando a ser um clube verdadeiramente formador:
“O dinheiro está dentro do Grêmio. Temos a nossa SAF pronta que são as categorias de base. Vamos transformar a base do Grêmio em uma produção de talentos, essa vai ser a nossa verdadeira SAF. Já fizemos isso em 1994, 1995, 1996. Houve uma época em que 40% dos clubes de primeira linha do futebol brasileiro tinham um goleiro formado no Grêmio. Vamos investir pesado na base”, finalizou.