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Abel e direção do Inter podem entrar em “acordo de ruptura de trabalho” se o cenário não mudar, diz site

Experiente treinador não tem conseguido fazer o time vencer os jogos e atuar bem

Mesmo com apenas quatro jogos no comando do Inter, sendo que, por Covid-19, nem esteve na casamata na derrota deste domingo por 2×1 para o Fluminense no Beira-Rio, o experiente técnico Abel Braga já sofre a pressão da fase atual e pode não terminar as competições no cargo.

Os próximos jogos são considerados decisivos para a continuidade, principalmente o duelo desta quarta-feira, 21h30, em casa, diante do Boca Juniors, pela ida das oitavas de final da Libertadores da América. Abel, quando topou substituir Eduardo Coudet, fechou até fevereiro de 2021 sabendo que há uma eleição no transcorrer do contrato – a disputa no Conselho já é na quinta, dia 26.

De acordo com o portal UOL Esporte, “o contexto aponta para chance de acordo entre as partes e ruptura no trabalho que começou há pouco mais de 10 dias, caso o quadro não mude sensivelmente”.

A própria comissão técnica admite que ainda não conseguiu entender as razões que fizeram o time cair de produção e de resultados. Sincero, o auxiliar Leomir de Souza, que dirigiu a equipe na derrota para o Fluminense, reconheceu que não se sabe qual é o problema do Inter em campo:

“Se soubéssemos o que está acontecendo, já tínhamos corrigido. Sabemos que precisamos melhorar. Só nós podemos resolver o problema da falta de vitórias mudando e trabalhando. O que o torcedor pode esperar é que vamos trabalhar forte para o jogo da quarta feira. A coisa não está boa e temos que trabalhar no dia-a-dia do clube para melhorar isso”, mencionou.

Do lado da direção, o discurso é de valorização da história de Abel no clube e de respaldo ao atual trabalho. E, além disso, a convicção de que são raras – ou quase nulas – outras opções de treinadores no mercado.

“Eu disse que as opções (de treinador) não eram todas voltadas ao modelo de jogo anterior. Não teríamos como fazer uma seleção rápida para trazer um treinador do mesmo modelo. No mundo real, é bem pouco provável que ocorra. Cabe uma adaptação dos jogadores e alguns têm conseguido, tanto que temos a promoção do Caio, um jogador de beirada. Do outro lado um jogador com perna invertida, o D’Ale, o Maurício. Temos jogadores fazendo mais de uma opção. Existe esse preço de adaptação e tem nos custado caro”, reconheceu o executivo Rodrigo Caetano neste domingo.

O Inter com Abel Braga:

  • Quatro jogos, três derrotas e uma vitória
  • Queda do 1° para o 4° lugar no Brasileirão
  • Queda nas quartas da Copa do Brasil para o América-MG nos pênaltis

 

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