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Abel diz que “coisas absurdas” ocorreram no Brasileirão e revela ter negado jantar com Jorge Jesus: “Não vou”

Eleito o melhor treinador do Brasileirão, Abel Braga amargou o vice-campeonato com o Inter

A forma como o Inter perdeu o último Brasileirão, com reclamações em série quanto à arbitragem nos jogos finais, segue incomodando o técnico Abel Braga. Já fora do clube, o treinador voltou a fazer reclamações nesta semana em entrevista concedida ao comentarista Alê Oliveira, no YouTube.

Abelão evitou falar em complô ou qualquer tipo de favorecimento nos bastidores ao Flamengo, que se sagrou bicampeão, mas deixou claro que viu “coisas estranhas” acontecerem em campo:

“Senti muita satisfação e depois uma frustração, até uma indignação enorme, porque foi algo meio anormal, da maneira como foi. Não foi feito da maneira inteligente”, disse Abel, antes de ampliar:

“Teve [coincidência] a favor e teve contra. A coincidência foi ter acontecido em dois jogos finais. Aconteceram coisas absurdas. Surpreendeu, [Raphael] Claus é o melhor [árbitro] do Brasil no momento. Foi um jogo fácil. A integridade deles está fora de questão, mas foram muito mal nos dois jogos coincidentemente a favor de um clube. Coincidência boa. Só dois jogos onde um foi prejudicado e outro favorecido”, terminou.

Polêmica de Abel com Jorge Jesus

Em outro trecho da entrevista, Abel recordou a sua polêmica saída em 2019 do Flamengo, que vinha conversando com Jorge Jesus. Depois, o português assumiu, elevou o nível do time e faturou as taças da Libertadores e do Brasileirão.

“O Jorge fez um trabalho fantástico, não adianta. Não foi boa a maneira como saiu, não precisava. Assim como acho que, quando entrou, podia ter me ligado. Depois tentou jantar comigo (…), mas respondi: ‘Não vou’. Passei seis anos em Portugal e nunca me convidou, agora não vou”, declarou em tom de brincadeira Abel, para depois terminar:

“O Flamengo tinha uma equipa montada, a verdade é essa. Quando saiu o Cuellar, foi quando eu saí. Depois veio o Rafinha, o Pablo Marí, o Filipe Luís e o Gerson. O mais criticado era o Arão. O Gerson era mais extremo, agora está brilhante como centro, é um mérito de Jesus. Ninguém pode discutir o trabalho. Mas nem sempre as coisas correm bem. Aí acham que estás ultrapassado por causa da idade. Falam muita coisa errada por aí”.

Eleito melhor treinador do Brasileirão na premiação da CBF, Abel se encontra sem clube desde que deixou o comando do Inter.

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