Abel Braga confirma que recusou convite do Inter durante o rebaixamento de 2016

Em sua coletiva de apresentação como treinador do Inter para os dois jogos finais do Brasileirão, Abel Braga deu motivos para ter dito “sim” à direção neste momento tão dramático e um deles remete ao ano de 2016. Durante a campanha que resultou no inédito rebaixamento do clube, ele chegou a ser convidado pela diretoria para assumir a equipe, mas precisou negar.

Abel conta que também por isso sente uma dívida a ser paga e que, desta vez, em 2025, não poderia agir da mesma maneira. Mesmo ciente da dificuldade, ele afirma ter convicção que o Inter vai conseguir escapar nas duas rodadas restantes.

“Me chamaram para pegar o time e tinha convicção que o Inter ia cair. E não quis. As conquistas que eu havia tido aqui ainda eram muito recentes. Mas me doeu e ficou essa marca aqui comigo. Espero que agora consiga tirar essa marca”, declarou.

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Em 2016, o Inter, que chegou até a ser líder do campeonato nas rodadas iniciais, teve Argel, Falcão, Celso Roth e Lisca como treinadores. Abelão, no entanto, não especificou em qual momento recebeu o convite da então diretoria liderada por Vitorio Piffero e posteriormente Fernando Carvalho.

Abel aprova primeiro treino no Inter

O que Abel Braga mais gostou do primeiro treinamento no Inter, realizado já neste domingo, foi a “assimilação” dos jogadores em cima daquilo que foi pedido por ele:

“Foi muito legal hoje, disse a eles que tudo o que pediria seria treinado, então poderia exigir. Mas em momento algum mostrei vídeo, quadro negro, nada. Nem apito eu trouxe. A assimilação dos atletas, de todos, àquilo que foi pedido, me encantou. Não posso prometer que não vai cair, mas tenho convicção de que vamos fazer de tudo para sair”, ampliou Abel, em fala recuperada por GZH.

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Precisando de duas vitórias para não depender de resultados paralelos, o Inter ainda encara o São Paulo na Vila Belmiro nesta quarta-feira e depois o Bragantino, no Beira-Rio, no domingo.