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A sugestão que Mano pretende dar para presidentes de Inter e Grêmio se um dia virar dirigente

Bicampeão gaúcho, treinador inicia neste sábado o seu primeiro Gauchão pelo Inter

Uma das preocupações que o técnico Mano Menezes tem para o 2023 do Inter é o excesso de viagens. Com Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão pela frente, ele sabe do desgaste que um deslocamento longo traz para as equipes do Rio Grande do Sul, até por já ter dirigido o Grêmio entre 2005 e 2007. Vem daí uma sugestão até certo ponto inusitada dada por ele em entrevista ao site GZH.

Mano afirma que, se um dia resolver se tornar dirigente, vai conversar com quem for presidente de Inter e Grêmio para que, juntos, comprem um avião:

“A primeira vez que fui organizar uma viagem em São Paulo estanhei que demorava só uma hora e meia porque as nossas no Rio Grande do Sul sempre demoravam seis. Se um dia for dirigente, sentarei com os dois mandatários dos grandes clubes (Inter e Grêmio) e iria comprar um avião. Desde que San Siro, em Milão, é usado por dois clubes, a gente descobriu que isso é possível. Com a evolução da gente poderia ter se chegado a isso, tal a importância do deslocamento. Entre as coisas que discutimos é dar condição para quem é contratado de render o máximo, e esse é um dos motivos. Temos parte do orçamento destinado para jogos onde se precisará usar voos privados”, declarou.

Em relação ao campo, Mano abre neste sábado mais um Gauchão na carreira e tentará ajudar o Inter a vencer o Juventude, às 19h, no Beira-Rio.

“Se contar o Guarani-VA, são três (ganhou o título de 2002 da parte do Gauchão disputada apenas por equipes do Interior). A gente precisa respeitar a competição como ela é. Um dia fomos jogar a Série B e os caras estavam emburrados. Eu falei: começamos errado, assim será pior. Caiu? Encara como é e joga como tem de jogar. O Gauchão tem suas peculiaridades, há momentos que os campos não são bons, mas o campeonato é assim. Quem quer ganhar tem que jogar como se deve jogar. É isso que pensamos e como vamos defender internamente. O Gauchão é um campeonato difícil na primeira fase, tem jogos difíceis de jogar na forma que você está acostumado, algo que tem na Copa do Brasil também. Não se desrespeita ninguém, se joga como se deve jogar e assim será aqui”, finalizou.

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