Nesta terça-feira, a Conmebol comunicou oficialmente que recebeu uma doação da empresa Sinovac, em parceria com o governo uruguaio, de 50 mil doses de vacina contra a Covid-19. Assim, a entidade planeja vacinar os atletas que disputam as principais competições do continente, como a Copa América, Libertadores e Sul-Americana, com início da imunização prevista para maio.
O Inter, através do presidente Alessandro Barcellos, se manifestou à Rádio Gre-Nal garantindo que irá respeitar e continuar obedecendo os protocolos sanitários estabelecidos pelas autoridades.
“O Internacional tem consciência do momento difícil que vive a sociedade. Não esquecendo a suma importância do futebol no seu papel social dentro do mundo esportivo e fora dele também. Assim, sempre estaremos acompanhando a luta diária para vencermos esta pandemia”, disse, antes de ampliar:
“Com relação ao tema do possível fornecimento de vacinas aos clubes pela Conmebol, não temos informações detalhadas desse processo, pois não fomos informados oficialmente e, em nenhum momento, descumpriremos as legislações brasileiras e nem tampouco estaremos desconectados do momento difícil que passa a saúde de millhões de brasileiros”.
Segue abaixo as aspas do Presidente Alessandro Barcellos, posicionando-se em relação ao acordo entre a Conmebol e a empresa farmacêutica chinesa Sinovac, para o fornecimento de vacinas.@rdgrenal pic.twitter.com/Z62ZynQlGP
— lucas dias (@lucasdiashg) April 14, 2021
A Copa América, que é objeto principal desta iniciativa da Conmebol, vai de 13 de junho a 10 de julho e reunirá dez seleções sul-americanas na Argentina e Colômbia. No entanto, a medida tem causado polêmica por supostamente “furar a fila” da vacinação em diversos países, como o Brasil, que ainda procura a melhor forma de agilizar as campanhas de imunizações inclusive nos grupos prioritários.