
O técnico Mano Menezes se encheu de otimismo após conduzir o Grêmio na vitória de 1×0 sobre o Santos, pelo Brasileirão, neste domingo, na Arena, com gol marcado pelo atacante uruguaio Cristian Olivera. Vivendo a sua segunda passagem pelo clube, o treinador fez até uma declaração repleta de sentimento ao clube, dizendo ser gremista “até debaixo d’água”:
“O torcedor pode confirar que nós vamos fazer o melhor para o clube. Nós somos Grêmio até debaixo d’água”, disparou Mano, que, na primeira passagem, venceu a Série B de 2005, os Gauchões de 2006 e 2007 e ainda foi vice da Libertadores de 2007.
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Mano, em outra resposta da sua coletiva, reforçou o quanto será importante a parceria com o torcedor do Grêmio para a continuidade da temporada. Ele lembrou experiências difíceis sendo rival do tricolor e tendo que vir jogar na Arena:
“O torcedor do Grêmio sempre fez um ambiente difícil para os seus rivais. No Olímpico e na Arena. Quando transferiu, esse ambiente foi sendo construído novamente. O futebol é assim. O torcedor entende a necessidade da equipe com uma sensibilidade melhor. Eles não cobram coisas extraordinárias, a não ser luta e entrega. E isso não podemos esquecer nunca”, ampliou.
Agora fora da zona do rebaixamento do Brasileirão, o Grêmio pensa na Sul-Americana e vai encarar o Atlético Grau, no Peru, na quarta-feira, a partir das 21h30. Mano, porém, não adiantou se preservará atletas ou se usará força máxima neste duelo.

Mais falas de Mano Menezes em coletiva:
“O caminho que escolhemos é ir mexendo pontualmente. Se eu mudar a estrutura, vai ficar difícil ver quem rendeu mais. Eu gosto de trabalhar com uma linha de quatro defensiva bem posicionada. Hoje vimos isso e todos cresceram um pouco”
.
“Eu raramente individualizo, mas é algo positivo, pois é natural que Cuéllar, ao retornar ao futebol brasileiro, vai passar com grau de dificuldade neste momento. Ele tem qualidade para render mais. É um atleta de seleção e está nesse processo”
.
“Quando as coisas não começam bem, tudo vai para o ralo e ninguém serve. Eu acredito em organização de equipe, porque isso devolve a confiança para eles produzirem em mais. Tem algo errado quando todos produzem pouco. O errado era a ideia”