
Dentre os tantos temas abordados em sua coletiva de apresentação no Inter, o novo técnico Eduardo Coudet fez questão de rasgar elogios ao seu novo auxiliar, o também argentino Lucho González, que foi um meia de muito sucesso na carreira profissional. No Brasil, ficou mais conhecido por sua passagem pelo Athletico, além da ida ao Ceará em 2022 já como treinador.
Coudet explicou que o seu tradicional assistente, Ariel Broggi, teve um problema de ordem pessoal e por isso não veio inicialmente. Mas é possível que se some ao trabalho mais adiante.
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“Lucho González é um amigo e tem grande carreira. Vocês conhecem. Vai ajudar muito a mim e ao clube. Caso do Ariel Broggi, que teve questão pessoal, não começou com a gente. Possivelmente entre na comissão com o tempo. Mas Lucho tem grande capacidade e é mais jovem (risos). Com o tempo, seguramente vai fazer a sua carreira. Convidei ele para vir conosco e ele nunca teve dúvidas de se somar e trabalhar. Está com muita vontade”, afirmou Coudet.
Além de Lucho, a comissão de Coudet conta com dois preparadores físicos e um analista de desempenho. Os profissionais que já estavam no Inter, como Flávio de Oliveira, João Goulart e Cauan de Almeida, bem como Leonardo Martins, seguem na comissão.
Mais declarações de Coudet na chegada ao Inter:
Primeira passagem pelo Inter e as relações mantidas
“Melhorei um pouco o portunhol e isso é bom. Quero mandar um abraço para Luiz Adriano e forças para ele e família. Falar do passado… eu falei quando saí que a verdade sempre aparece no futebol. Eu saí daqui sem ter fechado com ninguém. Eu não estava fechado com Celta. Tomei uma decisão pois não cumpriram com uma coisa que eu achei que o grupo precisava. Não falei quando saí do Racing, nem do Galo. Mas a realidade é que se continuei com uma relação com a gente toda do Inter e assim também com a gente do Atlético-MG… se me relaciono com todos, quer dizer que fiz bem as coisas. O que um fala se cumpre. Eu disse que estava em dívida com este clube e cá estou”
Experiências no Brasil
“Estive dois anos no Rosario, no Racing e no Celta. Nas duas vezes que tive a chance de trabalhar no Brasil, se repetiram coisas que não gostei. Falei que tinha uma dívida aqui e aqui estou. Sou uma pessoa do bem, que tem palavra e uma maneira de ser. Quando saí daqui e do Atlético-MG diziam que tinha muito problema de bastidor. Que bom que muitos jogadores do Atlético-MG foram até minha casa dar um abraço. Nestas duas oportunidades o trabalho não foi finalizado, mas tomei a decisão pela pessoa que sou. Sempre tentando fazer o melhor para o grupo de jogadores”
Maneira de trabalhar
“Cada treinador tem uma maneira de sentir o futebol. É de cada treinar trabalhar de forma diferente. Não é melhor nem pior. Vocês já conhecem a minha maneira. As trocas de trabalho levam um tempo. Eu queria estar aqui e poder ganhar cada dia para levar a uma ideia. Ontem tivemos que encurtar o treino e hoje trabalhamos bem. Vamos chegar ao jogo com menos de três treinos, mas vamos tentar fazer da melhor maneira. Sinto os jogadores com muita vontade de dar certo. É um grupo com muita qualidade e com gana de acompanhar a ideia”
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