
Mostrando certa impaciência em relação à “novela” envolvendo Suárez, o técnico Renato Portaluppi, em coletiva de imprensa dada nesta quinta-feira, admitiu a possibilidade de saída do uruguaio ainda na janela deste meio de ano. O treinador deixou claro que a decisão será do centroavante e da direção – e que ambos estão conversando há algum tempo em busca do “denominador comum”:
“Suárez é um problema que está entregue ao presidente do Grêmio. Isso tudo que tem saído não deixa de ser verdade. Mas é um caso que só a diretoria pode decidir. Eles estão conversando, trocando ideias. Eu como treinador preciso comandar o meu time. Enquanto eles conversam para chegar em um denominador comum, porque dia 2 fecha a janela. Até lá estou quieto. Espero que a gente tenha um final feliz e essa novela precisa acabar. E vai acabar”, disse Renato, antes de acrescentar:
“É um assunto da diretoria e do presidente. Já há tempos estão conversando para buscar um denominador comum. Até dia 2 tem que decidir. Sábado e quarta vai jogar? É uma incógnita, vamos decidir no dia a dia. Quanto aos reforços, a gente tem que conversado bastante. Saíram jogadores e é necessário reforçar. É difícil de encontrar esses jogadores. São caros, que estão fora da realidade do Grêmio”.
Nesta semana, surgiu na imprensa do Uruguai a informação de que Suárez estaria interessado em deixar o Grêmio e que já teria buscado a direção visando um acerto. O obstáculo é a multa rescisória na casa dos 70 milhões de euros. No meio disso tudo, também há o interesse do Inter Miami, dos Estados Unidos, que acaba de fechar com Messi.
Renato não banca Suárez nos próximos jogos
Em relação à parte de campo, Renato ainda não bancou a presença de Suárez nos próximos dois jogos, tratando como “incógnita” a presença do uruguaio contra o Atlético-MG sábado pelo Brasileirão e Flamengo quarta pela Copa do Brasil – ambos os jogos serão na Arena.
“Ontem mesmo conversei com Suárez. É a hierarquia do clube. A decisão de permanecer ou não é dele e da diretoria. Até o dia 2 fecha a janela. Eu, como treinador, gosto de contar com ele. Em um dia ele pode ter dor, no outro pode ficar sem dor. Eu conto com ele, mas ele é que me dá a resposta”, finalizou Renato.
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