Autuori explica função no Inter, elogia Medina e fala da gestão com o elenco: “Não dá para ser frouxo na parte mental”

Diretor Técnico colorado concedeu a sua primeira entrevista já no comando do novo cargo

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Novo Diretor Técnico do departamento de futebol do Inter, Paulo Autuori concedeu a sua primeira coletiva de imprensa no cargo nesta segunda-feira ao ser apresentado ao lado do presidente Alessandro Barcellos e do vice de futebol Emilio Papaléo Zin. Na entrevista, o experiente profissional explicou suas funções, elogiou o técnico Alexander Medina, projetou o contato diário com os jogadores e abordou mais temas – veja abaixo:

Elogios ao técnico Alexander Medina

“Meu contato com os jogadores será diário e permanente, além da comissão técnica. E hoje o Inter tem uma comissão de ótimo nível. Quero elogiar o Medina pela sua capacidade de ler o contexto e isso eu já disse a ele pessoalmente. Era um pensamento que eu tinha antes mesmo de vir. Por vezes o estrangeiro chega em um lugar e não quer fugir das ações que fazia no seu habital natural”

Funções no Inter

“Meu trabalho é facilitar a vida do treinador, e a isso vou me dedicar. Fazer com que os dirigentes entendam as ansiedades e necessidades que todo treinador tem, e fazer com que eles entendam as necessidades que o clube tem em relação às diversas áreas de sua gestão. Não vejo nenhuma dificuldade. Já começamos reuniões com os núcleos distintos do futebol. Passo a passo vamos chegar”

Pressão no futebol

“Pressão é algo vulgar no futebol. Quem entrar no futebol e não se der conta que irá viver assim, não terá vida longa. Mas não se pode perder suas convicções. Há situações em que se tem que tomar medidas impopulares, mas elas são necessárias. E uma coisa é necessidade, outra é vontade pessoal. A prioridade é sempre da necessidade. Este é o caminho que vamos seguir, com novos procedimentos e práticas no dia a dia em relação ao funcionamento do futebol. Não adianta estar bem técnica, tática e fisicamente, mas frouxo na parte mental”

Criar cenários

“Uma coisa que eu exijo sempre é que nós somos o que somos e temos que ser isso em todas as circunstâncias e momentos, em qualquer lugar e diante de qualquer pessoa. Não dá para ser uma pessoa quando as coisas ocorrem bem e outra nos momentos difíceis. Futebol é vida, e eu entendo que os problemas vão acontecer. Temos que antecipá-los, criar cenários. Se não criamos os cenários, não estamos preparados para responder da melhor maneira”