
Criticado por torcida e imprensa por um suposto recuo excessivo do Grêmio no empate em 1×1 com o Corinthians, fora de casa, neste domingo, o técnico Vagner Mancini não concordou com a análise e citou que o adversário finalizou muito pouco no segundo tempo. Ele elogiou Renato Augusto pelo gol de empate, mas apontou que a marcação gremista “afrouxou” na hora do arremate.
Sobre a situação da tabela, que se mostra praticamente irreversível, Mancini ainda não jogou a toalha e disse ver “chances” de permanência na Série A. O último jogo gremista é quinta, em casa, às 21h30, na Arena, contra o Atlético-MG.
Dificuldade a mais e gol de Renato Augusto:
“Lógico que hoje é difícil pra falar. A gente ainda tem oportunidade e vamos nos agarrar nisso. Dependemos de outros resultados. A postura da equipe foi de querer vencer. Fomos pra cima, jogamos no ataque no 1° tempo, fizemos o gol. Depois sabíamos que eles viriam pra cima e tentamos bloquear. Vínhamos bloqueando bem. A postura de marcação vinha bem até o momento que a gente afrouxou a marcação em cima de um jogador que, durante toda a semana, chamei a atenção para o Renato Augusto. Ele é diferenciado. Fez um gol que jogou uma ducha de água fria em todos nós. Ainda existe uma possibilidade e vamos nos agarrar nela. Ficou mais difícil, sim. A gente reconhece”
Vestiário pós-jogo:
“A gente quase se pega no vestiário, porque todos têm brio e tomar gol aos 42 do segundo tempo não estava no script. Falamos disso. A demora da coletiva foi por causa da instalação do equipamento. Fizemos a reza no vestiário como sempre. Eu ainda estou com a roupa do jogo. O vestiário estava com muita cobrança, de todos nós e isso existe fortemente no Grêmio. E de chateação. Quase alcançamos o objetivo. É natural a frustração. Enquanto tiver esperança vamos lutar. O Grêmio tem chance. Não acho que seja próximo do zero, não. A chance é a chance”
Possível recuo do time:
“Eu não concordo com isso, porque o Corinthians deu um chute a gol no 2° tempo com o Willian e o gol depois. Se tivéssemos recuado tanto assim, teríamos sido massacrados. Tivemos uma estratégia, porque precisávamos do resultado, em se defender. O Sylvinho recuou o Giuliano e o Renato Augusto, e o cérebro da criação do time deles ficou atrás da linha da bola. Não posso analisar o resultado. Vi um Grêmio que lutou, que brigou e que tomou um gol de chute de fora da área aos 42 do segundo tempo. Fico com a minha consciência que fizemos uma marcação muito bem feita”