
Após a vitória de 3×0 diante do Bragantino na Arena, nesta terça-feira, mantendo o Grêmio vivo na briga para escapar do rebaixamento, o técnico Vagner Mancini encheu o seu time de elogios e viu a equipe “perto da perfeição” no que diz respeito à parte tática. Em relação às individualidades, o treinador gostou muito da parceria entre Jhonata Robert – que fez gol – e Campaz, que saíram jogando juntos a Diego Souza no setor de ataque.
O Grêmio, agora, vai para o 18° lugar com 32 pontos e visita a Chapecoense, no sábado, às 19h. Confira as principais falas de Mancini após o triunfo sobre o time paulista:
Confiança após a vitória
“Eu acho que hoje após a partida o torcedor, vocês que analisam, viram uma equipe que tem condições. Faltam 6 jogos e há necessidade de somar vitórias importantes. Estou muito confiante, nunca jogamos a toalha. Taticamente, o Grêmio chegou muito perto da perfeição. Fizemos marcação pressão quase o jogo inteiro”
Posição ideal de Campaz em campo
“Eu acho que ele é um segundo homem, que ele trabalha em qualquer das quatro posições mais ofensivas. Vejo ele atuando pelos lados. A diferença dele é que ele tem o apetite pelo gol, isso é muito importante. É um atleta que vislumbra o gol e que chuta bastante. É um jovem ainda que tem muita coisa pra adquirir e a gente não pode ficar esperando muita coisa por que é um jovem que pode oscilar. Hoje realmente fez um jogo de encher os olhos da gente”
Escalação de Jhonata Robert
“Se eu te falar que o Jhonata Robert ficou sabendo que ia jogar 2 horas antes do jogo. Eu guardei a escalação exatamente pois eu queria pensar. Quando eu e minha equipe paramos para analisar, eu decidi e optei pelo Jhonata exatamente porque ele tem todas as qualidades que um atacante tem que ter, ele arrasta, ele tem 1 contra 1, ele bate bem na bola. Hoje, posso dizer que ganhamos um novo jogador com o Jhonata”
Kannemann
“Ele acrescenta muito. Muita liderança, imposição física. De certa forma, ele intimida. Isso é importante quando você precisa de imposição. Os outros atletas que olham para Geromel e Kannemann, há um respeito. Principalmente os atacantes dos outros times. A liderança dele fortalece todos. Ao longo do dia a dia, na base da conversa, a gente tenta acertar o máximo possível. Eu me assustei quando ele chegou pra mim dizendo que não iria conseguir jogar o último jogo. Não é uma lesão comum. Por se esforçar nos treinamentos, acaba lesionando um pouquinho mais. A gente senta todos os dias com ele para entender”