Em entrevista concedida ao programa Jogo Aberto, da TV Bandeirantes, nesta segunda-feira, o meia-atacante colorado Taison se manifestou pela primeira vez sobre a briga no Gre-Nal e também viu incoerência na postura do Grêmio, relembrando as ocasiões em que o tricolor recentemente também provocou ao vencer.
Taison revelou ter conversado com o seu amigo e ex-colega de Shakhtar Donetsk, Douglas Costa, sobre a postura do Grêmio ao vencer o Gauchão deste ano sobre o Inter. Na ocasião, Rafinha e Diego Souza gravaram um samba com rimas no vestiário citando nominalmente o atacante Yuri Alberto.
“Eu falei com o Douglas. Fizeram samba ao vivo no vestiário, cantaram o nome do Yuri nas rimas. A gente trabalhou e iria acontecer uma oportunidade. Futebol é rapidinho. Tivemos no Gauchão, teria no Brasileirão e isso iria acontecer. Quando o Cortez começou a correr, pensei no que poderia acontecer. Imagina se dá um quebra pau de novo. Fica feio para o clássico”, disse Taison – veja:
Taison revelou que conversou com Douglas Costa após a confusão no clássico GreNal.
(🎥: @jogoaberto) pic.twitter.com/H33EUan413
— Internacional TimeLine (@InterTimeLine) November 8, 2021
A irritação gremista, que envolveu principalmente Vanderson e Thiago Santos além de Cortez, se deu pelo fato de que Patrick foi buscar caixões azuis na torcida, fazendo uma clara alusão ao possível rebaixamento que pode acontecer com o Grêmio.
Apenas Patrick e Cortez foram expulsos pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, que assim explicou na sua súmula:
Patrick: “Por dirigir-se até a arquibancada onde se encontravam torcedores do SC Internacional e receber duas placas em formato de caixão com as cores do Grêmio FBPA, com a figura de uma cruz e a letra “b”. Informo que, após receber as placas, o atleta retornou ao campo de jogo levantando-as e exibindo para todo estádio em tom provocativo”
Cortez: “Por correr em direção ao seu adversário de número 88, Patrick do Nascimento, que estava exibindo duas placas em formato de caixão com as cores do Grêmio FBPA, com a figura de uma cruz e a letra “b”, dando um tranco com o peito no ombro do atleta adversário citado. Após esse ato, deu-se início a um tumulto generalizado entre os atletas de ambas equipes sendo contidos pela força de segurança”
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