Grêmio

Preservações na temporada, uso de Douglas Costa e fase de Jean Pyerre: cinco informações dadas por Tiago Nunes em nova entrevista

Treinador gremista concedeu entrevista exclusiva ao programa Os Donos da Bola da TV Bandeirantes

Do planejamento de força máxima no Brasileirão aos aproveitamentos de Douglas Costa e Jean Pyerre, o técnico gremista Tiago Nunes concedeu entrevista exclusiva ao programa Os Donos da Bola-RS, da TV Bandeirantes, nesta quarta-feira, aprofundando mais detalhes de como pensa o seu trabalho no Grêmio. Do bate-papo, retiramos cinco informações relevantes:

  • Grêmio não irá preservar o time titular na arrancada do Brasileirão e terá sempre força máxima. Para o treinador, a priorização de determinada competição só ocorre quando é de caráter institucional do clube.
  • Douglas Costa é um “presente de Natal antecipado” segundo Tiago Nunes, que só quer ajudar o jogador a se sentir “protegido” no clube e apto a apresentar o seu nível.
  • Jean Pyerre é um acréscimo de talento no time, mas precisa manter a intensidade nos treinamentos e em relação às cargas de trabalho para conseguir ser mais constante.
  • O seu atual trabalho no Grêmio é de “continuidade”, não de “mudanças” e não existe a palavra “substituir” em relação a Renato Portaluppi, que, para Tiago Nunes, é “insubstituível”.
  • Ao contrário de outros elencos que pegou na carreira, o do Grêmio “ajuda o treinador”, porque sabe “tomar decisões” sozinhos dentro de campo desde a era Renato.

Confira algumas aspas de Tiago Nunes nesta entrevista:

“Fiquei muito feliz logicamente. Já ganhei meu presente de Natal antecipado no mês de maio. É um jogador mundial (Douglas Costa). Que além da identidade que tem no Grêmio, tem condições e é jovem para jogar no nível que deseja. Ele fez questão de vir. Um jogador desse quilate a gente tem que proteger. Serve de inspiração para os demais companheiros”
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“Eu pelo fato de ser nascido e ser criado no RS sei o tamanho do Grêmio e o tamanho que o Renato tem para o Grêmio. Eu inclusive aboli a palavra “substituir” porque ele (Renato) é insubstituível. É raro tu encontrar um grupo de atletas que conseguem tomar a decisão dentro de campo. É uma relação de empoderamento construída anteriormente com o Renato. Aqui eu encontro um vestiário que ajuda o treinador. Isso é muito raro”
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“O Corinthians foi uma escola, um aprendizado. São realidades diferentes, cobranças diferentes (em relação a clubes que ele treinou antes). Isso foi uma grande escola, para que eu pudesse ser mais assertivo”
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“Logicamente que meu papel como treinador é propor ideias, estratégias, mas sem ferir a essência do que foi construído anteriormente”

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