
Em busca do melhor ritmo de jogo, o zagueiro argentino Walter Kannemann foi um dos raros titulares a ser escalado no duelo do último sábado, em Goiânia, no 0x0 diante do Goiás pelo Brasileirão. E, assim, a expectativa, ainda que tenha voltado da Seleção Argentina com dores musculares, era de que iniciasse nesta quarta-feira na Vila Belmiro, mas David Braz esteve ao lado de Geromel na goleada santista por 4×1 na volta das quartas da Libertadores.
Na sua coletiva virtual de imprensa pós-jogo, o técnico Renato Portaluppi foi perguntado pelo repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, sobre a ausência do defensor argentino. Mas acabou não respondendo e tratou apenas do segundo tema da questão do jornalista, que também quis saber do início de jogo ruim do time. O protocolo da Conmebol impede os repórteres de fazerem pessoalmente as perguntas na sala de coletivas, e um funcionário do entidade acaba lendo os questionamentos aos técnicos.
Funcionário da Conmebol: “Pergunta de Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha. O Kannemann ficou fora por questões físicas? E por que o Grêmio teve um início de jogo com tantas dificuldades?”
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Renato: “Eduardo, é o que eu falei. Infelizmente, tomamos um gol logo no início e isso dá uma moral muito grande para o adversário. Cometemos alguns erros, mas é o que eu falo: é um papo que eu terei com o meu grupo. Já comecei ali no vestiário e amanhã terei outro com eles. Amanhã a gente vira a chave e já pensa no Brasileirão. E na próxima semana o Grêmio já tem mais uma semifinal de Copa do Brasil”.
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Veja a partir dos 8:05:
Por outro lado, Renato, além de reconhecer o Santos “merecedor” da vaga, tratou de chamar toda a responsabilidade pela derrota gremista:
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“Tem coisas que converso somente com o grupo. Não adianta falar em público o que aconteceu ou deixou de acontecer. Se tem culpado, sou eu. Meu grupo eu vou defender sempre”.
Ao Grêmio, resta agora o Brasileirão e já neste sábado, fora, há o duelo contra o Sport Recife. E o tricolor também tem pela frente a Copa do Brasil, com a ida da semifinal sendo na quarta-feira que vem contra o São Paulo, na Arena.
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Reação imediata:
“Meu grupo é muito bom, é muito forte. Já tive uma conversa com eles no vestiário, amanhã vou ter outra conversa com eles. Mas, amanhã, a gente já vira a chave e pensa no Campeonato Brasileiro”
Aprendizado:
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“A gente aprende com os erros. Vamos conversar para que esse tipo de erro não se repita nas próximas partidas. Se tem algum culpado disso tudo, é o treinador. Sou eu, sem problema algum. Meu grupo eu vou defender sempre”
Tristeza:
“O Grêmio é muito grande para ficar se lamentando. A gente entende nosso torcedor, também estamos tristes, mas o Grêmio tem mais duas competições”
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Jean Pyerre:
“Tecnicamente, sim, estava bem. Fisicamente também, não sentiu nada. O único problema que ele tinha é que estava praticamente há muito tempo parado”
Gol cedo:
“Nosso maior problema foi tomar o gol com 11 segundos. Acho que esse gol pode ir até pro livro dos recordes. E, aí, tudo muda. Dá moral para o adversário, que já tinha uma vantagem”
Grêmio deu vexame?
“Tem gente que gosta de apunhalar, de falar algumas palavras mais fortes. Sei lá o que passa na cabeça de certas pessoas. O Grêmio não dá vexame, não. Talvez o nosso vexame é chegar em todas as competições. O Grêmio tem um problema. Ele dá vexame, sabe por quê? Porque ele chega em todas as competições. Esse é o nosso problema, esse é o vexame que o Grêmio dá”
Santos merecedor:
“Não adianta a gente ficar aqui dando desculpas. O Santos foi melhor, e ponto”