Assim como outros nomes que mostramos nesta semana como João Paulo e Eduardo Bauermann, o lateral-esquerdo Erik, do Al-Ain, também está na disputa do Mundial de Clubes e espera desfrutar ao máximo do inédito torneio idealizado pela Fifa. Em entrevista ao Globoesporte, ele falou da competição e também relembrou o período vivido no Beira-Rio.
“Eu sou um cara de fé. Vou começando a colocar na mente que a gente pode fazer algo grande. A gente mostrou que é uma equipe que pode ganhar grandes coisas. A gente parou o Jorge Jesus, que estava invicto há 40 jogos. Fizemos 3×0 no primeiro tempo. Acredito que podemos incomodar bastante. Sabemos da dificuldade, mas estou otimista”, disse Erik, relembrando uma partida contra o Al-Hilal na época do treinador português.
Natural de Quaraí, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, Erik fez a base no Inter e começou a ter chances no profissional em 2019, com Odair Hellmann. No ano seguinte, pediu para a disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas o clube barrou a sua “descida”:
“Depois do Gauchão já me desceram. E os meninos foram campeões na Copa São Paulo. Se eu estivesse, provavelmente eu seria também. E aí veio o lateral que foi campeão na Copa São Paulo e os caras me desceram. Nesse movimento eu fiquei superchateado, triste. Achei uma injustiça. Os caras me prometeram umas coisas e não fizeram. Na primeira proposta, já pedi para sair”, reclamou.
O Al-Ain, de Erik, está em um grupo considerado muito difícil do Mundial ao lado de Juventus, Manchester City e Wydad Casablanca.
