
A parada deste meio do ano visando o Mundial de Clubes também representará algumas mudanças no elenco do Grêmio, que terá chegadas e também saídas. No mercado, a direção ajusta o plantel e aguarda propostas por alguns jogadores até para ganhar espaço na folha salarial e no elenco. Neste sentido, há o entendimento de que há um excesso de estrangeiros, algo que atrapalha até a montagem das listas a cada partida.
Por isso, o clube não se opõe à ideia de eventuais saídas de gringos, desde que não sejam os titulares absolutos e mais utilizados por Mano Menezes. Não é o caso do centroavante uruguaio Arezo, que vem ficando no banco e não entrou nos dois últimos jogos.
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Segundo informações vindas da Itália, o Hellas Verona seria um time interessado em fazer proposta para Arezo, algo que o Grêmio aguarda. No entanto, o time gaúcho espera receber uma compensação financeira e não apenas liberação por empréstimo.
Até porque, no meio do ano passado, o Grêmio realizou um investimento importante para ter este jogador – foram cerca de 3 milhões de dólares (cerca de R$ 18 milhões pela cotação da época) para o Granada, da Espanha, que aceitou vendê-lo neste molde.

Grêmio mudou o pensamento sobre gringos
Na época de Gustavo Quinteros, a comissão técnica não se importava com o alto número de gringos, mesmo que apenas 9 possam ir para as competições da CBF a cada jogo. Com a chegada de Mano Menezes, esta perspectiva mudou e o clube vem dando um olhar de maior atenção para os atletas “internos”.
Além do já citado Arezo, o Grêmio tem mais 10 jogadores nascidos em outros países: Kannemann, Villasanti, Cuéllar, Monsalve, Cristaldo, Amuzu, Olivera, Pavón, Aravena e Braithwaite.