O presidente Alberto Guerra, oficialmente, ainda não se manifestou se vai ou não tentar a candidatura à reeleição no Grêmio. Ele, que venceu Odorico Roman nas eleições do final de 2022, está apto para concorrer novamente no final deste ano, mas até agora não fez movimentas públicas neste sentido, ampliando o suspense sobre a sua atuação no pleito.
De acordo com o jornalista e colunista do Correio do Povo, Hiltor Mombach, Guerra ainda cogita participar das eleições e pode usar como trunfo a evolução do time sob comando de Mano Menezes. Com o futebol longe da crise, ele poderá pensar no cenário político mais a fundo.
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“Guerra não decidiu se buscará a reeleição ou se lançará candidato pela situação. A repercussão da exposição e o andar da carruagem do futebol, que dá sinais de estar se estabilizando com Mano, poderão ajudar Guerra a se decidir pela reeleição ou lançar alguém”, publicou Hiltor.
Grêmio pode ter cinco candidatos
Com a possibilidade da entrada de Guerra ou de algum nome apoiado pela situação, o Grêmio já tem estes considerados pré-candidatos: Marcelo Marques, CEO da Marquespan e empresário; Paulo Caleffi, advogado e ex-vice de futebol; Denis Abrahão, empresário e ex-dirigente; Gladimir Chiele, advogado de 62 anos e que traz um apoio vindo dos gremistas do interior.
A primeira parte da eleição será a renovação de 150 cadeiras do Conselho Deliberativo com votação em setembro. Após isso, os presidenciáveis precisam atingir 20% dos votos dentro do universo de 343 conselheiros para se garantirem no “segundo turno”, com disputa do voto do associado no “pátio”.
- Edital para eleições no Conselho Deliberativo: 10 de agosto
- Eleição de 150 novos conselheiros: 28 de setembro
- Edital para eleições à presidência e Conselho de Administração: início de novembro
- Eleição à presidência entre conselheiros: segunda quinzena de novembro
- Eleição entre associados: 10 dias após pleito no Conselho Deliberativo
