
Em nova entrevista publicada pelo jornalista Duda Garbi no seu “Assado”, no YouTube, o ex-presidente Paulo Odone tratou de diversos temas vinculados ao Grêmio, com críticas à gestão de Alberto Guerra e análise sobre a Arena, que foi inaugurada na reta final da sua última gestão. Ele também lembrou o sofrimento da Série B de 2005, principalmente no aspecto financeiro, temendo o que aconteceria com o clube se a Batalha dos Aflitos terminasse de forma diferente:
Momento vivido pelo Grêmio e críticas a Alberto Guerra
“Nós estamos em uma fase de queda livre. Dois anos que a coisa está mal. Equívocos no futebol, que piorou. Está faltando gestão no futebol. Vou dizer o que eu disse para o Romildo: o presidente tem que meter a cara. Não adianta trazer apenas o Felipão, tem que ter o presidente do clube. A torcida saber e sentir que o presidente está presente. O torcedor quer participar e ser protagonista”
- Áudio do VAR de Grêmio x Bahia mostra discussão do árbitro com Everton Ribeiro: “Aí é sacanagem”
- Que categoria: vídeo mostra chapéu dado por Kannemann em Grêmio x Bahia
A Arena do Grêmio
“A memória afetiva do Olímpico tu não pode perder. Mas tu não pode desvalorizar o que tu tem, dizendo que não é teu. Eu não estou mais na administração, mas, por mim, já tinha sido resolvido. Na escritura pública, há a possibilidade do Grêmio recomprar a gestão. A famosa frase do presidente Fábio Koff foi um tiro no pé, de que a Arena não é do Grêmio. Ela é do Grêmio. O que faltou foi a troca de chaves. O que eu sei é que um reclama do outro e fazem uma discussão quase infantil, de criança”
Gol de Anderson na Batalha dos Aflitos
“O Anderson tem um lugar de respeito na história do Grêmio pelo gol que ele fez. Aquilo foi fundamental. Estávamos em um buraco naquela segunda divisão. O Grêmio iria falir se não fosse aquilo. Financeiramente estava acabado”
Retorno de Mano Menezes ao Grêmio
“O Mano está voltando agora e enfrentando drama igual ou pior do que quando eu o trouxe. Achei que poderia dar essa entrevista para contribuir um pouco, que é o seguinte: não percam a paciência com o Mano. Vai ter problema ainda, não adianta a gente negar. Eu fico p… da cara vendo alguns jogos. A torcida também, isso é o pior. A Arena, que era para ser um tufão em cima, está ao contrário. Está vazia com 12, 13 mil torcedores. Isso passa para o grupo animicamente o contrário. Eu abro mão de tudo, de críticas, de quem não critica, em nome disso”