
O Inter desligou oficialmente do seu quadro de funcionários nesta sexta-feira o Gerente Metodológico das Categorias de Base, Paulo César de Oliveira, o PC. Dias antes, em entrevista ao jornalista Luiz Carlos Reche, na MasperTV, o dirigente havia feito duríssimas críticas ao executivo anterior da base colorada, o argentino Gustavo Grossi.
Em sua fala, PC chegou a dizer que a passagem de Grossi na base do clube deveria ser um problema da “Polícia Federal”, em uma fala que repercutiu bastante nas redes sociais entre os torcedores.
“A manifestação dele nos causou muita estranheza. O Grossi trabalhou conosco durante três anos e, nesse período, não chegou ao clube nenhum caso de polícia. Não existe nenhuma investigação em andamento. Inclusive, procuramos o PC após a manifestação dele, em busca de esclarecimentos. Se houvesse qualquer indício, seríamos os primeiros interessados em investigar. Estamos sempre atentos e somos muito rigorosos no trato com a nossa categoria de base”, declarou o vice-presidente do Inter, Victor Grunberg, ao site GZH.

Grossi trabalhou no Inter de janeiro de 2021 até o início de 2024. Já PC havia retornado ao Inter em fevereiro de 2024, justamente após a saída do argentino. Confira a fala polêmica que gerou a demissão:
“Passamos um ano tentando arrumar os desmandos do executivo anterior. Mas isso é um problema para a Polícia Federal. A minha função é apenas informar os demais clubes do Brasil para que esse senhor não volte a trabalhar no país em hipótese alguma. O que ele fez na base do clube é surreal. O importante foi arrumar rapidamente e direcionar os conteúdos do clube. O que tinha lá era copia e cola do River Plate. Não teve nem o cuidado de traduzir, pois alguns trechos seguiam em espanhol. Jogamos tudo no lixo”, comentou, causando grande repercussão.