
De volta ao Grêmio agora na função de coordenador técnico, Luiz Felipe Scolari espera ajudar o clube a ter melhores resultados na temporada e crescer especialmente no Brasileirão, onde a equipe segue ocupando uma das vagas na zona do rebaixamento. Antes mesmo de conhecer mais a fundo o grupo de jogadores, Felipão entende que o time tecnicamente é “muito bom”:
“Tecnicamente? Acho muito bom time (o do Grêmio). Mas uma equipe não só existe tecnicamente, existem outros aspectos que devem ser embutidos em uma equipe para que se torne mais forte. O Mano tem essa virtude e faz com muita capacidade algumas coisas que eu acho importante para a equipe. Acho que o Mano, aos poucos, vai ajeitando essa equipe. Já vimos um ou dois jogos dessa sequência com linhas mais próximas, com jogadas trabalhadas, com ensaio de jogada na bola parada, como a que aconteceu o gol contra o Vitória”, afirmou, em sua apresentação.
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Felipão, ao falar da sua forma de trabalhar, disse que planeja se inspirar no antigo e lendário dirigente gremista Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, que veio a falecer recentemente.
“Eu já disse: vou, de vez em quando, fazer como o Cacalo fazia, bem quietinho. Eu pretendo ser o Felipão de sempre. Hoje, em uma parte um pouco menos de futebol do que era. Mas eu não posso mudar nada do meu ser e da minha forma de trabalhar com as pessoas. Vou agir como sempre fiz com todos os jogadores, independente se tenho mais ou menos amizade com esse ou aquele”, comentou Felipão.

Felipão não vai estar em todos os jogos do Grêmio
De acordo com o que foi combinado com a direção e revelado pelo próprio Felipão aos jornalistas, ele não vai estar em todos os jogos do clube fora de casa. Suas viagens ocorrerão apenas de maneira pontual, em cerca de 50% dos confrontos. Ele também garantiu que não planeja mais ser técnico e que não será uma “sombra” para Mano Menezes.