Após o empate do Internacional contra o Nacional por 3×3 pela Libertadores, Wesley falou na zona mista sobre os desafios enfrentados pelo grupo, o impacto do calendário intenso e os altos e baixos naturais da temporada. O jogador reconheceu momentos de desatenção no início da partida, mas também valorizou o esforço coletivo que resultou em um empate crucial no Beira-Rio.
Análise do desempenho e momentos de desatenção
Wesley teve dificuldade de identificar o motivo exato dos momentos de desatenção da equipe, especialmente no início do jogo contra o Nacional. Ele foi questionado sobre o que teria causado essa falta de foco nos primeiros minutos, mas admitiu que, se o grupo tivesse plena consciência disso, poderia ter se preparado melhor para evitar os erros.
Nas palavras dele: “Não sei te responder, se a gente soubesse, acho que a gente se blindaria ali, não daríamos essa brecha no começo do jogo”. Isso reflete uma frustração comum em situações onde os problemas são mais aparentes depois de acontecerem, mas difíceis de antecipar. Ele deixou claro que é algo que o time precisa trabalhar para melhorar nas próximas partidas.
Wesley foi questionado sobre o rendimento da equipe e as dificuldades enfrentadas no primeiro tempo, mas preferiu destacar a produção positiva do Inter durante boa parte do jogo:
“Acho que a gente produziu bem. Acho que a gente acabou tendo alguns minutos de desatenção, salvamos três gols para o Nacional, dois de bola parada. O jogo de Copa é isso, é jogo complicado, os caras vêm aqui para se defender, acabamos sofrendo o gol no começo ali”.
Apesar do susto inicial, Wesley destacou a força da equipe para buscar o empate: “Com a força da nossa equipe, conseguimos o empate que foi de extrema importância para a gente”.
O intervalo e a mudança de postura
O meio-campista também comentou sobre a conversa com Roger Machado no intervalo, que ajudou o Inter a retornar com uma atitude diferente para o segundo tempo:
“O Roger ali no final comentou com a gente que voltou bem tranquilo. Ele tinha certeza que a gente conseguiria uma reação ali. Não sabia se íamos virar o jogo, mas conseguiríamos nossa reação pelo fato de ele ter passado essa confiança. A gente entendeu o que ele queria, mudou um pouco o esquema e conseguimos o empate”.
Impacto do calendário e desgaste físico
Sobre o desempenho recente do Inter, que também vem de resultados negativos no Brasileirão, Wesley apontou o calendário como um fator de influência:
“Claro, com certeza. Não é só o Inter, acho que todo time sente fisicamente com a sequência de jogos. Nosso calendário é essa loucura. Se a gente jogasse os possíveis 70 ou 60 jogos no mesmo nível de sempre, seríamos campeões de tudo. Esse alto e baixo vai acontecer na temporada”.
Ele destacou que a equipe precisa se blindar para superar o momento difícil e voltar ao caminho das vitórias: “Acho que é a gente se blindar ao máximo para poder passar por esse momento de baixo o mais rápido possível e voltar a vencer”.
Próximos passos para o Inter
O Internacional tem dois confrontos importantes pela frente, ambos no Beira-Rio, que serão cruciais para consolidar suas campanhas no Brasileirão e na Copa do Brasil. No dia 26 de abril, neste sábado, às 16h, o Colorado enfrenta o Juventude em partida válida pela Série A, buscando somar pontos e ganhar impulso na tabela.
Em seguida, no dia 29 de abril, às 19h, o Inter encara o Maracanã-CE pela Copa do Brasil, em um duelo onde a equipe também buscará avançar na competição. Esses jogos representam uma oportunidade valiosa para o time de Roger Machado aproveitar o apoio de sua torcida e voltar ao caminho das vitórias.
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