
O técnico Gustavo Quinteros fez questão de sair em defesa do seu atacante, Pavón, logo depois de Grêmio 2×0 Atlético Grau, na Arena, nesta terça-feira, pela segunda rodada da fase de grupos da Sul-Americana. Mesmo tendo sido autor de uma assistência para Arezo, o argentino recebeu vaias e fez até gestos em direção à arquibancada, evidenciando um clima tenso em campo.
“Hoje o Pavón teve altos e baixos na partida. Deu a assistência para o primeiro gol, participou da fase ofensiva e teve erros como todos os jogadores. Há jogadores que são preferidos para a torcida, e outros que não. Eu como treinador estou apoiando o Pavón, assim como os jogadores, para que ele possa subir seu nível”, afirmou Quinteros, que descartou “drama” pela fase vivida pelo Grêmio:
“Eu não vi nenhum time que tenha ganho todos os pontos no futebol brasileiro. Todos os times tem altos e baixos, ganham, empatam, perdem. Não há que se fazer drama, temos que trabalhar mais e melhorar. Eu reconheço que temos que melhorar”.

Lesões atrapalham o Grêmio, diz Quinteros
Bastante preocupado com a pesada sequência de jogos que vem pela frente, Quinteros citou que um dos problemas da temporada tem sido o alto número de lesões no plantel. Ele citou, por exemplo, o volante Cuéllar, que está fora desde as fases decisivas do Gauchão.
“O Grêmio nos dá todas as ferramentas para trabalhar bem. Mas estamos com todos os jogadores há um mês e meio. Tivemos muitas lesões. Todos os jogos temos lesões, temos muitos jogadores importantes lesionados. Vários meninos da base jogaram no início do Gauchão até os novos jogadores chegarem. Precisamos recuperar Amuzu, Braithwaite e Cuéllar para o próximo jogo”, ampliou.
Invicto na Sul-Americana com 6 pontos em duas rodadas, o Grêmio volta a pensar no Brasileirão e recebe o Flamengo, domingo, às 17h30, na Arena, pela terceira rodada do certame.