Antes do sorteio da fase de grupos da Libertadores, que colocou o Inter na mesma chave de Nacional, Atlético Nacional e Bahia, o diretor esportivo Andrés D’Alessandro concedeu entrevista à Rádio Gaúcha na noite da última segunda-feira e tratou, principalmente, da conquista do Gauchão. Ele ressaltou o trabalho feito pela comissão técnica e disse estar aprendendo constantemente sobre a sua nova função no futebol:
Celebrações do título estadual
“Dormi pouco depois do jogo, porque tínhamos mesmo que comemorar, mas a gente sabe como é o futebol e logo já se esquece. Nós não. Foi um título importante pelo contexto, mas daqui a três dias temos que focar no Brasileirão e depois no começo da Libertadores”
A importância do Gauchão
“Eu sempre valorizei o Gauchão e sempre disse que tínhamos que ganhar na nossa terra. Se tu começa o ano perdendo, é mais difícil. É outra confiança e perspectiva para o que vem pela frente. Ganhando, tu carimba tudo que tu fez. O título não começou em janeiro, mas no ano passado, desde a chegada da comissão do Roger. O trabalho vinha sendo feito com análises do que precisávamos a curto prazo”
A função de diretor esportivo
“O futebol te ensina no dia a dia. Sempre aparecem coisas novas e diferentes. Situações que tu tem que administrar e saber reagir. A minha função depende muito da minha relação com o treinador e com os atletas. O dia a dia é de diálogo com a comissão e com os atletas. Sem invadir, respeitando o espaço deles. Eu não gostava quando invadiam. Não entro muito no vestiário fora dos dias de jogos. Sei que os atletas gostam de estar sozinhos e eu respeito isso”
Preferência na Libertadores
“A preferência é sempre por viagens curtas para auxiliar na logística. Depois, como atleta, sempre pensei o mesmo. Existem duas Libertadores. Na primeira fase, tem que classificar. Se for em primeiro, melhor. E depois vem o mata-mata. Em casa, usar a nossa torcida. Fora, buscar tirar pontos dos adversários para termos uma colocação boa“