Após ficar com o vice do Gauchão de 2025, interrompendo a sua série invicta que já durava desde 2018, o Grêmio se mostra favorável à grande novidade que começa a ganhar forma para o campeonato estadual do ano que vem: a possível presença e participação dos tradicionais clubes uruguaios Nacional e Peñarol. A ideia começou a ser tratada pelos presidentes de cada time na segunda-feira, na Conmebol, durante o sorteio dos grupos da Libertadores e da Sul-Americana.
Em contato com o jornal Zero Hora, o presidente gremista Alberto Guerra se colocou aberto a debater e ajudar na construção de um formato viável para a presença dos dois gigantes continentais. Mas o mandatário reconheceu não se tratar de uma tarefa simples:
“São dois clubes muito tradicionais e isso, por si só, já seria promissor. Também são vizinhos que compartilham uma afinidade geográfica e cultural. Por outro lado há muitas questões que precisariam ser discutidas e superadas, a partir do entendimento de todos os envolvidos. Estaremos sempre prontos para debater aquilo que for positivo para o futebol e para o Grêmio”, pontuou Guerra.

O Inter, através da sua direção, também adotou postura parecida com a do Grêmio ao tratar o plano como promissor. Quem não está vendo muito futuro nisso é a Federação Gaúcha de Futebol, que é quem organiza o estadual do Rio Grande do Sul:
“Para que isso possa acontecer, não só com eles, mas com qualquer outro (time uruguaio), primeiro seria preciso se desfiliar da AUF (Associação Uruguaia de Futebol). Depois disso deveriam pedir filiação à Federação Gaúcha de Futebol (FGF) cumprindo todos os requisitos exigidos em nosso estatuto”, explicou o presidente da FGF, Luciano Hocsman, também ao jornal Zero Hora.