Meneghetti detona entrevista de Guerra e afirma: “Renato saiu e o Grêmio não tem liderança”

Jornalista não aprovou a postura do mandatário gremista depois do Gre-Nal

O jornalista Leonardo Meneghetti, apresentador do programa “Debate Raiz”, no YouTube, considerou “derrotista” a entrevista coletiva dada pelo presidente do Grêmio, Alberto Guerra, depois da derrota de 2×0 no Gre-Nal de sábado, na Arena, pela ida da final do Gauchão. O comunicador entende que, desde a saída de Renato Portaluppi, o clube não tem mais “lideranças” para momentos como esse:

“A entrevista do presidente Alberto Guerra após a pancada do Gre-Nal na Arena é uma entrevista derrotista. O presidente não tem energia, inclusive na sua postura física, utilizando expressões antigas e ultrapassadas, do tipo ‘enquanto tem bambu tem flecha’. O presidente teve um discurso frouxo e impotente. ‘Ah, mas quem é presidente de clube tem que ter sensatez’. A sensatez a gente tem que ter no ar condicionado, sentado numa mesa e fazendo o planejamento”, disse Meneghetti, antes de acrescentar:

“Não se pode comandar um clube de futebol com o mesmo conceito com o qual se comanda um clube social. O futebol exige epidermia e intensidade. Por vezes, até um discurso mais forte. Mas o Grêmio dependia de uma única figura: de Renato, nesses momentos. Mas Renato sai e o Grêmio está órfão de lideranças”.

Em um momento decisivo da temporada, o Grêmio nesta semana encara o Athletic na quarta-feira, fora, às 19h30, pelo jogo único da segunda fase da Copa do Brasil. Depois, no domingo, a partir das 16h, visita o Inter na finalíssima do Gauchão precisando reverter o 2×0.

Alberto Guerra Grêmio
Alberto Guerra foi bastante criticado por Meneghetti – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Algumas falas do presidente do Grêmio no sábado:

“Pegando o exemplo do Inter, jogadores que chegaram em 2023, 2024, começam a dar retorno. No sábado, estreou o Luan Cândido. Temos jogadores com quatro partidas, outros com três, cinco. Isso está sendo avaliado por nós, mas, de normal, nada. Incomoda muito perder jogo e ainda mais Gre-Nal”
.
“Como presidente, tudo bem. Mas se pegar toda a minha trajetória como dirigente os números são mais parelhos. Eu preferia não ganhar, se eu tivesse a segurança de dois empates e ganhar nos pênaltis. Seguiria não ganhando. Mas prefiro ganhar títulos e deixar o Grêmio melhor do que quando a gente pegou. Mas queremos ganhar Gre-Nais, é o nosso principal rival. Só que não é o fim. É o meio para chegar no final”

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