
Feliz com o rendimento do time do Grêmio na vitória de 3×1 sobre o Cuiabá, fora de casa, pelo Brasileirão, o técnico Renato Portaluppi já tratou de olhar para frente e mirar os próximos desafios da temporada. Ele, por exemplo, não quis adiantar a equipe titular para o duelo diante do Fluminense, terça, 19h, no Couto Pereira, pela ida das oitavas da Libertadores.
Fica, desde já, a expectativa pelo reaproveitamento do centroavante dinamarquês Martin Braithwaite, que fez dois gols na estreia contra o Cuiabá e está disponível para jogar a Libertadores com as novas inscrições. Os outros centroavantes do grupo, que estão liberados, são Diego Costa e Arezo.
“É importante ter essas opções. A gente precisa levar em consideração também várias coisas, a viagem um pouco cansativa, jogamos no sábado e já na terça-feira tem mais um jogo duríssimo contra o Fluminense pela Libertadores. Domingo vamos aguardar a revisão médica. Eu costumo sempre falar com os jogadores de que maneira eles estão se sentindo e todos eles gostam de jogar. Vamos treinar e ver até terça”, disse Renato, em declaração recuperada por GZH, antes de falar de Braithwaite:
“Tenho conversado com ele (Braithwaite) em diversos momentos. É um jogador que foi contratado, justamente, porque sabe fazer gols. Minha única preocupação é que ele estava treinando pouco lá fora. É uma boa dor de cabeça para mim ter boas opções. Temos o Arezo, o Diego Costa. Estamos disputando duas competições. A cada três dias temos um jogo. É importante ter todo mundo”.

Braithwaite admite estreia acima do esperado
Em entrevista dada à reportagem do SporTV depois do jogo, onde prometeu aprender em breve a dançar samba, Braithwaite admitiu que não esperava um estreia tão intensa, com dois gols, participação em outro e ainda um gol contra:
“Foi uma estreia melhor que eu poderia imaginar. Estou muito contente. Especialmente pela equipe e pela torcida gremista. Muito, muito feliz. Conta como hat-trick ou não? (risos). Um jogo incrível para mim, estou contente por estar no Brasil outra vez e agradeço aos colegas, corpo técnico, torcida. Na Europa, há mais intensidade. Aqui, é mais técnico. Os jogadores daqui têm muita capacidade de driblar”, vibrou.
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