Depois do empate em 0x0 contra o Corinthians fora de casa pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Renato Portaluppi mostrou preocupação com a sequência da temporada do Grêmio. Além das já conhecidas reclamações pelo desgaste de tantas viagens, o treinador manifestou temor quanto ao gramado sintético do palco da próxima partida.
No domingo, às 16h, com tendência de time misto e preservações, o Grêmio enfrentará o Athletico, no Paraná, no campo sintético da Ligga Arena. Para Renato, este tipo de piso “é um veneno” para os jogadores, que deveriam se unir contra isso:
“É mais um jogo, mais uma decisão, pouco tempo para recuperar e grama sintética. É um veneno para o jogador. Eu joguei e posso falar isso de boca cheia. Jogadores jogando na grama sintética a conta vai chegar para eles. Eu digo para eles que eles precisam se juntar, começar a falar, combater. Para você torcer tornozelo, joelho, é fatal. É terrível”, alertou.
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Em outra resposta, o técnico disse ainda não saber se poderá, por exemplo, levar o atacante dinamarquês Martin Braithwaite para a estreia já neste domingo. O jogador de 33 anos fechou até o meio de 2026 e já deu a sua primeira entrevista pelo Grêmio – reveja ela aqui.
Renato critica postura da equipe
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Mesmo tendo considerado o resultado interessante em se tratando de mata-mata, Renato fez crítica a alguns jogadores do seu time depois da expulsão do rival Raniele, que deixou o Corinthians com um a menos no começo do tempo final. Depois, perto do fim, Gustavo Nunes levou vermelho e a disputa numérica ficou igual novamente.
“Acredito que a equipe estava melhor quando estava com 11 contra 11. No momento que o Corinthians perdeu um jogador, aí que meu time me preocupa sempre. Sempre tem um ou dois jogadores que acham que não precisam mais correr porque o adversário tem um a menos. Aí você tem um a mais só no papel, porque no campo passa ter um a menos se dois ou três tiverem esse pensamento”, lamentou Renato, em declaração recuperada pelo Globoesporte.com.
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