O empate entre Internacional e Flamengo, duas das equipes mais sólidas do momento, marcou o início do Campeonato Brasileiro e destacou a invencibilidade de ambos os times. Com o resultado no Maracanã, o Flamengo chegou a uma impressionante sequência de 14 jogos sem perder, enquanto o Inter manteve sua trajetória de 13 partidas invictas.
A performance consistente do Colorado reafirmou a qualidade do trabalho liderado por Roger Machado, que celebrou o ponto conquistado fora de casa em um dos confrontos mais difíceis da temporada. “Foi um jogo difícil, mas acredito que saímos satisfeitos. Considerando a qualidade do Flamengo e a sequência intensa de jogos que temos, o empate aqui no Maracanã é importante para nossa caminhada no campeonato“, destacou o treinador.
Roger enfatizou que o planejamento estratégico que será feito jogo a jogo, priorizando a recuperação e o momento dos jogadores, além de atender às demandas táticas de cada confronto. A filosofia de leitura constante do desempenho de atletas demonstra o compromisso com o equilíbrio entre performance e gestão física.
“Foi um jogo difícil, mas acredito que saímos satisfeitos. Considerando a qualidade do Flamengo e a sequência intensa de jogos que temos, o empate aqui no Maracanã é importante para nossa caminhada no campeonato”, destacou Roger.
Ao ser questionado sobre a impressão de que equipes fora do eixo central sempre têm algo a provar, Roger destacou que o menor reconhecimento é natural e que não incomoda. Para ele, o trabalho de qualidade do Inter já está sendo amplamente reconhecido:
“Estar fora do eixo naturalmente reduz a visibilidade, mas isso não nos incomoda. Pelo contrário, nos dá uma percepção clara da realidade. Mesmo que o foco principal esteja nos times do centro do país, seguimos aos poucos mostrando nosso trabalho, como temos feito desde o ano passado. Já percebo, no entanto, que nosso esforço está sendo amplamente reconhecido. O momento atual do Internacional tem sido muito elogiado, assim como nosso protagonismo. Inclusive, a primeira pergunta direcionada a nós foi sobre a possibilidade do Internacional ser um candidato sério ao título, o que vejo como um reflexo do mérito do trabalho que estamos construindo. Pode demorar um pouco mais, mas o reconhecimento sempre chega.”
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Outro ponto abordado foi a importância de saber lidar com a pressão, especialmente em momentos decisivos como os enfrentados no Maracanã. “Não é o problema você ter menos posse que o adversário, mas é fundamental ser organizado defensivamente e usar as oportunidades de contra-ataque com contundência,” apontou o treinador.
“Você passa a viver um outro momento, no qual é essencial ter a capacidade de contragolpear o adversário e ser contundente. Ter menos posse de bola que o adversário não é, por si só, um problema. O fundamental é conseguir acessar mais vezes o último terço do campo e aumentar a quantidade de finalizações. A posse de bola deve estar sempre acompanhada de produção ofensiva efetiva e oportunidades claras de finalização“, citou.

Além disso, Roger abordou a questão dos treinadores brasileiros em comparação aos estrangeiros. Ele defendeu que o Brasil possui excelentes profissionais que podem ocupar qualquer posição de destaque no futebol, inclusive na Seleção Brasileira, mas também elogiou os treinadores internacionais que trouxeram novas perspectivas e práticas ao país.
Na coletiva, ficou evidente a maturidade e a solidez do trabalho do Internacional, que busca se consolidar como um dos protagonistas do futebol brasileiro em 2025. Com gestão estratégica, foco na evolução e um olhar atento às necessidades do elenco, o clube promete batalhar pelo topo, enquanto sua invencibilidade na temporada vai sendo construída degrau por degrau.
Com cada degrau na escada do sucesso, o Internacional reflete determinação e um planejamento bem estruturado. Será que veremos o Inter erguer a taça ao final da temporada? O tempo dirá. Afinal, como Roger destacou: “A invencibilidade por si só não é importante, o que importa é o que fazemos dentro dela“.